Ela já ali se encontrava,naquele banco,há um bom bocado,o que não estava nada a agradar-lhe. Para ali sozinha,em terra estranha,à espera de transporte,que não havia meio de aparecer.
Pior ficou quando um homem se lhe veio juntar. Como que a fugir de perigo eminente,chegou-se mais para a ponta,quase em risco de ir parar ao chão. Sabia lá das intenções do sujeito. E depois,ele pusera-se para ali a falar,como já se conhecessem.
Mal o transporte chegou,enfiou-se nele quase voando. Mas o homem entrou também,que ela bem vira. Era domingo de manhã e o autocarro ia quase às moscas. Lá pensou que ficaria mais protegida se arranjasse aliança capaz.
E assim,assentou arraiais ao lado de senhora muito bem composta,que estava muito longe de saber a séria razão de tal preferência. Talvez por isso,acolheu-a com um olhar de alta perplexidade. Com tanto lugar vago,e logo me calhou esta.
Que lhe importava a ela tal estranheza,ou sabe-se lá mais o quê,se era ali que se sentia salva.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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