quarta-feira, 30 de julho de 2008

INDIFERENÇA DA BOLA

Isto de ser homem ou mulher tem muito que se lhe diga. Se fossem os homens todos iguais e as mulheres também,talvez se pudesse dar um jeito. Mas como muito bem se vê,há grandes diferenças na inteligência,na esperteza,na instrução,na saúde,na vontade,na beleza,no berço,um sem número de armas de combate.
Numa guerra destas,a vitória está mesmo à vista. Com algumas excepções,os primeiros lugares são ocupados pelos que dispõem de melhor arsenal,aliás,como nas outras guerras. Tudo corre razoavelmente,quando os lugares abaixo não ficam muito distantes. Mas o panorama tolda-se quando é preciso usar binóculo para se verem uns aos outros. Surgem,assim,às vezes,revoltas. Uma ou outra consegue triunfar,mas por pouco tempo,porque os homens,e as mulheres,embora diferentes,são também iguais. E mais tarde ou mais cedo,volta tudo à mesma,porque o que acabou por vigorar foi o tão conhecido tira-te tu daí para eu ir para lá. Agora,é a minha vez. E assim,nada feito.
A bola continuará a girar,indiferente,até que um dia... A indiferença da bola,consta,parece radicar em que ela conhece todos e todas,sabendo,portanto,que sendo muito diferentes,são todos muito iguais.

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