Aquele palácio,ali como que escondido em desolada serra,dava que pensar. De linhas modernas,não condizia nada bem com aquele enquadramento agreste. De quem seria?,apetecia inquirir. Não demorou muito a resposta. Tinha gente,um guarda apenas,na altura. E,claro,um cão de má catadura. Dera logo sinal de si,e que sinal,de não parar ali muito tempo.
O guarda não se fez rogado. Para ali sozinho,coitado,a maior parte do tempo,suspirava por conversa. E ficou-se rapidamente a saber de quem aquilo era. Raramente ali permanecia,por via dos seus muitos afazeres.
Não seria este palácio mais do que um réfúgio,por ocasiões de maior aperto,para recuperar das duras lides. O guarda não o disse assim,claro,mas não se estaria longe da sua serventia. Estaria,também,muito longe de ser o seu dono o primeiro. Parece ser receita muito comum.
domingo, 13 de julho de 2008
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