Na primeira visita,vira-se logo que ali não se fazia grande coisa. As pessoas mexiam-se,andando de lá para cá e ao invés,mas não passava disso. Só movimento para estranho observar. O bar registava notável azáfama de esfomeados,ainda que há pouco tivessem pegado na enxada. Um ou outro circulava com papéis na mão,com ar de que seriam importantes. Pessoal da limpeza manejava ,displencentemente,os instrumentos do ofício. O que,aparentemente, mais se esforçava era o jardineiro. Estava lá fora um calor de arrasar,o que convidava a resguardar-se,mas insinuou que o mandariam passear se procurasse refúgio.
Passados alguns dias,calhou,de novo,passar por lá. A impressão que se guardara ficou como estava. Parecia estarem programados. Seria do hábito,que,como é uso dizer-se,é uma segunda natureza. Que belo sítio para descansar. De quê? Talvez das noitadas. Eram jovens os que mais se viam. Começavam cedo a mandriar. Haveria excepções,certamente. Estariam por lá,nos seus cantos,como que escondidos,provavelmente,receosos de causar alguma perturbação.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
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