Era aquilo uma ruína. Para tal desgraça não apontava,porém,a triunfal arrancada. Nada lhe faltara,assim se pode dizer. O dia era solene. Merecera,como era de toda a justiça,placa a assinalar o memorável feito.
Pois é. O homem põe,mas Deus,ou lá quem seja,dispõe. E ali estava a triste realidade. Um montão de cacos.
Um muro desabara. O relvado morrera. Flores,nem uma para amostra. A porte nobre fora arrancada. O chão de madeira do átrio servia de pasto a um rebanho de bolores. Uma palmeira ficara sem cabeça. Um tanque não era mais do que uma poça. Os restos de um tabique estavam ali como uma amostra dum passado vistoso.
E,acima de tudo,a placa,símbolo de brilhante obra,enferrujara,mal se descortinando o nome do empreendedor daquela malfadada obra.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
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