Naquele serviço,as empregadas parecia terem sido escolhidas a dedo. Eram todas de se lhe tirar o chapéu. Não teria sido assim,mas alguém,desconfiado da fartura,poderia tê-lo julgado. Não era de admirar,pois,que alguns,a qualquer pretexto ou a nenhum,passassem por lá. E era o que,de vez em quando,acontecia.
Ora sucedeu que um jovem,por motivo do seu trabalho,necessitou da ajuda das moças ao longo de dois anos. Era uma colaboração que,pela sua natureza,se arrastava por horas. Conversavam,naturalmente. Ele não era bicho de mato.
Muitos anos mais tarde,uma das moças,naquela altura já avó,tomou a resolução de desvendar um segredo,que guardara muito bem guardado. Sabe você,tambem já avô, o que é que eu e as minhas colegas pensámos de si? Pela maneira como se comportou,sem comparação com as de outros que por lá iam,só podia haver uma explicação. Teria sido seminarista. Vá lá um homem procurar ser muito respeitador.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
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