Eu bem sei o que ele quer . Vai ver,vai sondar,e se aquilo lhe convier manda recado a dizer que arrangem outro. Mas comigo não brinca. Pois não o deixo ir. Era o que faltava. Quem manda aqui sou eu. Dá-se-lhe um emprego,que podia ser para um mais necessitado,e,depois,é isto. Pelo menos,foi o que constou.
Recebeu uma informação favorável do director da casa onde ele trabalhava,depois outra e ainda mais outra,e as três foram rejeitadas. Já era teima,de ambos os lados. Uma quarta não o apanhou,pois tinha ido dar uma volta. E o seu substituto disse logo que sim. Que mal causava ao serviço o rapaz estar três meses ausente,ainda com a vantagem de não lhe pagarem,pois ia com licença sem vencimento?
Quando veio lá da volta e soube do que se tinha passado,foi um nunca mais acabar de ameaças. E o pobre do moço,lá longe,recebe,muito perto do regresso,uma carta. Olha que ele está decidido a deixar-te na rua. Se apareceres cá,um só dia que seja,depois da licença expirar,encontras a porta fechada. E ele teve de pôr pernas ao caminho,ainda febril,por infecção de um espinho mau,pois ninguém gosta de ficar na rua.
O pobre do moço,afinal,tinha ido apenas ganhar mais uns patacos,mas ele de patacos não queria saber.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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