O que por ali havia ,de confortar os olhos e a alma. Parque frondoso,recantos misteriosos,a portentosa catedral,igrejas várias,ruas de remota traça,largos,onde, à noite,o silêncio falava.
Pois nada disto o atraíra. Não fora para isto que ele pusera as já cansadas pernas ao caminho. Seria muito melhor ter ficado lá em casa,a ver televisão,sobretudo,os jogos de futebol,e,claro,as telenovelas dos seus encantos. Queria ele lá saber de coisas que não entravam nas conversas com os amigos? E,além disso,coisas velhas,a cheirar a mofo.E apontava. Não vê ali aquele tapete de musgo?
O que o movera,o que o fazia andar alvoroçado,logo que chegara,quase não sabendo para onde se voltar,fora, simplesmente,a comidinha. Por uma questão de delicadeza tinha-se de o ouvir. Não calcula,aquilo é de comer e de chorar por mais. O que eu tenho perdido. Em cada refeição,uma surpresa. Depois,ele tinha feito uma prévia investigação,visto ser muito exigente. Não abancava em qualquer mesa.
E ssim permaneceu,nunca se deixando levar por algumas lembranças. Os outros que se divertissem lá à sua maneira. Ele tinha a dele,o que muito o alegrava.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
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