quinta-feira, 26 de junho de 2008

DE PERDER A CABEÇA

Ora bons olhos o vejam. Pelos vistos,você recuperou. Parece estar aí são que nem um pero. Diz bem. Olhe,foram os cuidados da minha mãezinha.

Começara com uma tossezinha,aqui e ali,mas para o fim quase não havia intervalos. Era uma tosse seca,cava,uma tosse com ares de muito ruim.

Você não tem juízo. Eu bem sei que é novo,mas o mundo não acaba amanhã. Modere-se. Tinha de se levantar cedo,ele sabia. Mas era pelo S.João,um S.João de perder a cabeça. Bailarico até altas horas. Só lhe apetecia bebidas frescas e melancia. O trabalho também não ajudava. Um forno dentro de outro forno.

Tem de ir ao médico. Isto passa. Era bom de dizer. Não passou e o médico mandou-lhe fazer as malas,logo nesse mesmo dia. E era se queria ainda salvar-se. Foi o que fez,escusou o médico de repetir.

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