E ali ficaram os dois,ele e o judante. O jipe tinha mais que fazer. Como armas,um canivete,uma catana,e ,claro,um discreto sinal da cruz. Na frente,uma picada com uma enfiada de covas para examinar,e sabia-se lá mais para quê. Ao fundo,um morro,revestido de capim baixo,talvez a cama de pacaças. Logo se veria.
Estava tudo a correr como devia ser,e o morro lá continuava sem dar sinal de si. De repente,a restolhada já conhecida. Lá tinham acordado as pacaças. A confusão que por lá ia. Mas o seguro morreu de velho,e,portanto,ah pernas, para que vos quero.
Fogem os dois. Mas o ajudante é o primeiro a parar. Os olhos que ele deitava. Era um ajudante de ocasião,não era o habitual. Uns olhos de superioridade,uns olhos de chefe. Vem,podes vir acabar o trabalho,que quem manda agora aqui sou eu. Sem palavras,deu a odem com um movimento da sua cabeça.
O interesse dele,o mais natural,era ter continuado a fugir,como o outro. Mais cedo podia ir para casa. Mas não,estava experimentando uma situação nova,que,talvez,nunca tivesse saboreado. E ali estava a gozá-la. E o outro obedeceu . Foi acabar o trabalho.
Não mais se viram. O que teria acontecido?
terça-feira, 27 de maio de 2008
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