Mas era o moço que trabalhava ao lado dele,um bacharel em bioquímica,que ia ali,naquela rua,manhã cedo,a empurrar um carrinho com garrafas de leite e a pô-las às portas das casas.
Que vergonha,se a mãezinha dele aquilo visse. Ai o meu rico filhinho,a que extremos ele chegou,a levar leite ao domicílio.
Passou de largo,pois,não o fosse ele ver. Não haveria de gostar,certamente. Ainda há dias o convidara para um chá. Ainda há dias o levara a uma exposição de quadros,da sua mais que tudo. Ainda há dias o convidara para um"party".
Não era a primeira vez que ele fazia de distribuidor,nem seria a última,que a bolsa não dava para aquilo que ele queria. Lançava,assm,mão daquele honesto expediente para arranjar mais uns cobres.
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