Um mosquito provou e soube-lhe a mel divino. Dali não saiu enquanto não encheu a barriga. Mas como não era egoísta,passou a palavra e veio a família toda. Desta vez,a pobre vítima apercebeu-se do sarilho em que estava metida e procurou livrar-se dele. Mas,coitado,precisava de muitas mãos e ele só tinha duas,que era,neste transe,o mesmo que nada. E,assim,teve de fugir dali,se não ainda o comiam vivo.
Mas o trabalho tinha de ser feito. Voltar lá com a mesma arma,seria nova retirada,pois estariam lá à espera. Era,pois,urgente arranjar outra muito mais eficaz. Ele era um zero em matéria de defesa e muito menos de ataque. Teve,assim,de bater a porta de gente experimentada nestas lides.
Conheciam,de facto,uma outra arma,há algum tempo inventada,e que já dera muito boas provas em várias frentes. Naquele local,de muito atraso,não havia ainda,mas bem depressa lhe mandariam uma,visto partirem brevemente para um outro,onde ela se podia obter com facilidade.
Afinal,tratava-se de um líquido, aparentemente inofensivo,de cheiro muito agradável. Mas os animaizinhos alados mal o sentiam,fugiam dele a sete asas. O que muitas vezes vale é haver gostos diferentes,como foi neste caso.
terça-feira, 20 de maio de 2008
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