O senhor era pai e tinha um filho deficiente profundo. A senhora era mãe e coubera-lhe igual sorte. Não seriam muito diferentes os seus sofrimentos,ao contrário do comportamento em público.
O senhor era um revoltado. Estava-lhe na cara e nos modos,apsar de tantos anos volvidos. Era ferida que sangrava sempre. Porque lhe havia de ter calhado a ele?,era o seu repetido queixume.
A senhora nem parecia estar passando por tal transe. Toda ela era comunicação,toda ela eram sorrisos. Resignara-se,não havia dúvida. Teria,talvez,compensações de vulto. É que parecia nadar em dinheiro. Às vezes,até o mostrava.
Era de crer que ao senhor,pelo que se tinha visto ao longo de anos,uma abundância assim pouco lhe adiantaria,ou nada. Nem que fosse,talvez,a maior fortuna do mundo.
domingo, 10 de agosto de 2008
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