domingo, 17 de agosto de 2008

CARECA,CARECA

O marido para a mulher. Vê lá tu o que o Carlos me contou. Andava ele a passear junto às docas,quando dá com o senhor Francisco no seu iate. Ao lado,estava um outro que devia ter vindo lá de um dos países do Norte,a atentar na cor loura quase branca do cabelo da gente que lá se via.
No convés deste iate brincavam duas crianças. Pois sempre que o senhor Francisco deitava a cabeça de fora,os garotos não se continham. Careca,careca. E os pais nada. O senhor Francisco fazia de conta que não os ouvia.
Que crianças tão malcriadas. Coitado do senhor Francisco,uma pessoa como devia ser. E os pais não os repreendiam?
A propósito,estava eu há dias num jardim a descansar as pernas,quando um miúdo,que ainda não teria dois anos,acompanhado do avô,ao passar pelo banco,teve a mesma gracinha. Careca,careca.
Aquilo foi uma risota pegada. Muito ela se divertiu. Mais uma vez lhe dera lenha para ela o queimar.

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