quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ESSE RICO

Ouviram-se os números,mas não vale a pena lembrá-los. São aos milhões,os pobres,e o seu número parece não parar de crescer. Está escrito que pobres tê-los eis sempre. Mas podiam ser apenas dois ou três e não aquelas cifras aterradoras. Haverá soluções para esta tamanha desgraça? É capaz de haver,só que não se tem estado virado para aí,sabe-se lá porquê. Trata-se de uma empresa que não se dá com projectos-piloto. Tem de ser à escala mundial.
Segundo alguém,a solução devia assentar numa outra corrida,que não aquela que vem já desde os começos. Em vez da riqueza,devia ser uma outra ao invés. É para aqui que têm apontado alguns,como os muito conhecidos Francisco e Clara. Não o devem ter feito por mero capricho,mas por lhes terem segredado que só assim se iria lá. O ambiente das relações humanas também devia interessar os ambientalistas,que parece terem ficado apenas pelos esgotos,lixos,animaizinhos ameaçados de extinção,como já sucedeu ao pobre Dodó,e não só.
Mas regressemos aos pobrezinhos. Para além de outras causas,não será desmesurado atrevimento explicar,pelo menos em parte, aqueles aterradores números pelo princípio da luta pela vida. De acordo com este,vencem os mais fortes. E nesta refrega,a tendência é encolher,quanto aos ricos, o número deles,desses mais fortes,até restar um só. E,assim,parece poder chegar-se a uma situação feliz. A questão é saber quem será esse rico.

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