Não tinha sido seu professor, porque no ano em que o pudera ter andara ele lá por longe a mostrar quanto valia. O ex-aluno,uns anos mais tarde,ficou muito triste,por ele não o achar capaz de ir fazer trabalho de campo, lá longe também. Não se sabia qual o motivo da exclusão.
O tempo passou e o ex-aluno,por razões do seu emprego,teve de trabalhar durante um mês no laboratório do professor. Ocasião propícia,pois,para um esclarecimento. Coube este ao professor,que, expontaneamente, o deu. Está a ver como eu tinha razão. Você é homem de bata branca. Pois é. Só que o ex-aluno mudou de emprego,indo trabalhar para o campo.
E estava ele lá no campo,quando aparece o professor. Falaram,com certeza,como bons amigos,mas nem uma palavra sobre o passado. O que lá ia era para esquecer.
Mas ele não esqueceu. E um dia,o ex-aluno,já noutro emprego,este de laboratório,teve ensejo,novamente, de ir trabalhar no campo,lá longe. E era o professor a dizer a última palavra sobre quem devia ir. E o professor disse que sim.
O professor morreu. Mas a sua lembrança não. E o ex-aluno teve ocasião,e o proveito,de ver o rasto fundo da sua passagem,vinte anos antes,quando ele andara lá por longe a mostrar quanto valia.
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