A sorte que o senhor teve,e de maneira inesperada. Estavam ali aqueles quatro a quererem saber coisas lá da terra onde ele era uma referência. O que ele sabia,e era muito,já outros dali o sabiam de cor e salteado. Quer dizer,estaria ávido de novos ouvintes.
E ainda bem,para muito proveito dos inquiridores de ocasião. Foi tudo,ou quase tudo,ali despejado,como se aquele tudo ou quase tudo estivesse na ponta da língua. Mas para além disso,veio,à mistura,muita cioisa mais,de que ele necessitava dar conta.
E o que é que havia de ser? Dos seus teres,pois claro,que lhe tinham dado muito trabalhinho para os ter. Isto aqui atrás é meu,o que estão a ver acolá,também,e assim por diante. Tivera de ser,tivera de cobrar,como que a mostrar serviço. Certamente que não era o primeiro a fazê-lo,nem o último,que isto ainda vai dar mais umas voltinhas. Tratar-se-á de uma disposição universal. De resto,os teres estão mais à vista. Quando apontados,dá-se logo conta deles.
É o ter mais do que o ser o que mais importa, talvez a uma maioria esmagadora,sobretudo,
quando já se labutou uns bons anos. É compreensível,é humano. Nem seria preciso referi-lo,é música já muito conhecida.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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