O senhor era muito rico,mas também muito modesto,no falar,no vestir,no comer. Aqui,no comer,cedia,porém,a tentações quanto à fruta. Como lá no refeitório onde almoçava não estavam para luxos,ele arranjou forma de os ter.
Quando vinha para o trabalho,onde era,alás,exemplar na dedicação,passava por um mercado ao ar livre. Ali tinha muito por onde escolher. Sem pressas,levava uma peça apenas,mas uma peça que se visse,pois no dia seguinte haveria mais.
Não a ingeria de qualquer maneira. Tinha de ser com muito açúcar. Para isso,munia-se de uns pacotinhos,que guardava na gaveta que lhe coubera.
Em que rica mina aquela gaveta se converteu. Não havia formiga nas redondezas que não tivesse dado logo com ela. Teriam,também,passado palavra. E aquilo eram carreiros vindos de todos os cantos.
Ele via o que se passava,mas mais porque era disso alertado. Era coisa que não o incomodaria. Talvez pensasse que o que dava para ele ,também devia dar para as formigas,coitadas delas. Tinham,igualmente,direito.
domingo, 14 de setembro de 2008
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