Era aquela uma terra de ninguém,uma espécie de baldio,quer dizer,qualquer um podia lá entrar,colher dela o que entendesse,não exagerando,claro,mas não demorar-se. Tratava-se de um costume muito antigo,sempre respeitado.
Aconteceu,um dia,vir instalar-se nela alguém que não estava para esses ajustes. Achava que aquela terra era mais dele,pelo que podia por lá permanecer. Os outros,só a correr. Mas isto de a correr já eles todos sabiam e faziam,escusava de o estar a lembrar. Quanto o ser mais dele,queriam ouvir as razões.
Ele deu-as,pensando ter convencimento geral. Quase acertou. É que um não esteve para as aceitar e passou também a frequentá-la mais vezes.
Era para ter havido guerra. Não houve,porque,de maneira inesperada,o opositor,já um tanto velho,decidiu ir descansar.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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