As meninas estavam interessadas em conhecer opiniões sobre aquela feira e não se importaram de abordar um sujeito que andava por ali a bisbilhotar. Que sujeito aquele,de sobretudo e com dois chapéus,um que trazia na cabeça e o outro,preparado para a chuva que andava a rondar. Chuva que ninguém mais temia,pelo que o tinham deixado em casa,se é que o tivessem.
Mas primeiro ,quiseram saber de onde é que tinha vindo,assim tão esquisito,e o que fazia? Lá foram esclarecidas e lá escreveram a sua opinião,o que levou mais tempo do que elas esperavam,por uma certa incompreensão de ambas as partes. É que o expressar dali não era bem o que ele conhecia e o que ele conhecia também o não conhecia lá muito bem.
Enfim,deu para se entenderem. Mas porque estiveram demasiado tempo no mesmo sítio,aconteceu o que era de esperar. Foi preciso ir buscar mais palha,porque ,com o calcar ,formara-se uma poça de água muito escura,de chuva passada,mas que a terra,uma terra muito negra, não retivera,pois tinha sido muita a caída antes.
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