terça-feira, 5 de janeiro de 2010

INQUIETA

A mãe tinha levado o filho ao jardim. A tarde estava amena,pelo que seria uma pena ele não poder respirar um melhor ar do que o lá de casa. Ali encontraria também meninos com quem pudesse brincar.
Um deles trouxera um brinquedo que ele nunca vira. Abeirou-se e lá ficaram os dois entretidos,
que o outro era de partilhar. Mas não esteve muito tempo,pois a mãe não gostara daquela intimidade. Olha que se está fazendo tarde.
Oh mãe,este menino tem um brinquedo tão giro. Deixa-me estar mais um pouco. Este é o meu pai e aquele é o teu. O meu? E ficou assim a modos que envergonhado.
A mãe insistiu. Temos de ir para casa. Mas a sua cara era triste,pois via que o seu filho tinha arranjado companhia. Davam a entender que ligavam bem. Dali não despegaria tão cedo,assim a mãe deixasse.
Mas ela estava inquieta. Temos de ir embora. Humilde,pediu desculpa. De quê? O filho apenas
quisera arranjar companheiro para conviver algum tempo. Estava deliciado com o brinquedo e tão contente com o novo amigo.

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