terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A DOBRAR

Não há duas sem três. Aquela fora a segunda,mas não se ficará pele terceira,que ele está ali para durar. É que se dá ao luxo de andar em camisa com tempo frio.
Empreste-me um euro. Vinha,como noutras ocasiões,com um saco de plástico, cheio de coisas de contentores de lixo,coisas de comer. Afinal,não são para ele,mas para ovelhas,aí uma meia dúzia,de um seu amparo,que,de vez em quando,lhe arranja uns biscates.
É um euro? Sim,é só um euro. Mas,à vista do porta moedas aberto,rectificou. Empreste-me dois. Quando puder,pago-lhe a dobrar.

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