segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

UMA CERTA FOICE

Não era um bocado de terra por aí além,é certo,mas muitos gostariam de a ter,para a amanhar,para tirar dela algum proveito. Como naquela altura estava,era gáudio,apenas,de,pelo menos,um valente burro,que não saberia para onde se virar. Não era caso para menos.´
É que tudo aquilo que se via era erva,erva alta,erva basta. Quase nem se dava pelo jerico,sumido naquele matagal tenrinho,que o solo era fértil e fundo. Que assim continuasse aquele eldorado,seria o que ele pediria ao dono da erva,se,acaso,ele por ali aparecesse. Mas isso não iria acontecer ,por causa de uma certa foice,só que não sabia.
E também não sabia que aquela terra andava em demanda já há um ror de tempo. Os herdeiros não havia meio de se entenderem. Era pena que o burrinho não tivesse sido informado. É que como as coisas estavam, ele iria ali ter alimento,e do melhor, para o resto da sua vida. Ele já andava gordo. Mas conhecendo o que o esperava,ainda engordaria mais.

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