terça-feira, 23 de dezembro de 2008

PARA ONDE IREMOS?

Mais um incêndio em casa velha,casa prestes a desaparecer. Mas enquanto não leva sumiço,lá vai sendo resguardo de algumas famílias.
Pouco passava do meio-dia,de um dia 23 de Dezembro. Vieram os bombeiros e o trânsito foi condicionado,que a artéria é de intenso movimento. Àquela hora de um dia de trabalho,só lá se encontrava um casal,que veio para a rua dar largas ao seu desconsolo. E agora,dizia ela,levando as mãos à cabeça,para onde iremos? Para a apoquentar ainda mais,o seu cãozinho ,muito perturbado,não havia meio de tranquilizar.
A jovem lá acalmou. As coisas haviam de se recompor. Os bombeiros apagariam o fogo,e quando tudo aquilo serenasse,voltariam para a sua casinha. O buraco no telhado,que, entretanto,se fizera,viria a ser tapado,por causa das intempéries. Para a rua é que eles não quereriam ir viver. Teriam,porém,de manter,por algum tempo,as janelas bem abertas,para apressar a secagem,pois os bombeiros não tinham poupado água para dar conta dos focos das chamas.
Como era de prever,houve regresso ao doce lar no mesmo dia. Dava disso clara indicação uma janela iluminada. Para onde é que iriam?

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