Ainda não há muito tempo,um cartaz,ou lá o que era,fazia-se eco duma realidade de bradar aos céus. E isso pela indicação de um número de arrasar. E acentuava-se lá que esse número não era uma mera indicação estatística,mas sim o revelar de uma tragédia. Cinquenta milhões de almas,pelos vistos,penadas,não dispunham de protecção na saúde.
Passava-se isso num cantinho deste vasto mundo,por sinal,um dos melhores cantinhos dele. O que se poderia dizer,então,se se tivesse em consideração todo esse largo mundo? Uma tragédia ainda maior,uma calamidade,de não deixar dormir sossegadamente todos aqueles que dela estavam livres e que dela tinham conhecimento.
E,afinal,só se estava referindo uma única protecção de um conjunto delas,todas importantes,fundamentais. A calamidade era,assim,muito maior. Mas não é ela só dos tempos que correm,pois vem já de há muitos,muitos anos. Pode dizer-se que as gentes têm feito a sua vida entregues à bicharada,como acontecia nos alvores da aventura humana. Tiveram os ancestrais ,para se livrarem dos inimigos de várias qualidades,de se refugiarem em cavernas e de subir ao topo das árvores.
O tempo que levaram a sair desta sujeição,imprópia da sua dignidade de seres avançados. Uma vergonha. Mas saindo dela,uma maioria esmagadora nunca encontrou protecção que se visse. Quase que se tem visto obrigada a recolher-se em "cavernas" e a, permanentemente ,"trepar" às árvores.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
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