sábado, 20 de dezembro de 2008

AMIGOS

Já se não viam há um ror de anos e acabavam de se cruzar lá no cabo do mundo. Ainda bem que te encontro,pois para onde vais aquilo que eu quero é muito mais barato. Aqui pedem um dinheirão. Não sei se nos veremos,quando do teu regresso,mas depois eu procuro-te. O que é preciso é que não te esqueças. Olha que os amigos são para as ocasiões. Se falhares,nunca mais te falo. E pouco mais disse,que estava com muita pressa.
Não se esquecera,mas nada feito,não importa as razões. Dois anos passados,voltaram a cruzar-se. Então,cumpriste? Lá ouviu a resposta,que o deixou muito zangado. Era então assim que se cuidava dos amigos?
Como é bem sabido,alguns só invocam a amizade para receber prendas. Quanto a oferecê-las,não,que isso custa. No que toca à ameaça,ela,a bem dizer,já se tinha concretizado.

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