segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

UM ANTILARVA E UM ANTIMETEORITO

O antilarva é para proteger a horta do tio Francisco. É que ele anda muito preocupado com as larvas,que,de ,vez em quando,lhe assaltam as couves. Da última vez,foi uma razia. O que lhe valeu foi ele ter um saco de notas e moedas,lá debaixo do colchão. Com essa fortuna,lá se foi aguentando até a nova plantação lhe dar amparo que se visse. Com os restos,que ele é muito poupadinho,instalou um antilarva. Já devia ter dado esse passo há mais tempo,mas é o costume. Só se apela a Santa Bárbara quando faz trovões.
Quanto ao antimeteorito,meia palavra,nem isso,basta. É que andam por aí,por esses espaços,nos intervalos que a meia dúzia de planetas,estrelas e outros que tais permitem,tantos,tantos,de tantos tamanhos e feitios,que é um caso muito sério,tão sério,que não tem dado para pensar nele.
Ia-se adiando. Mas chegou a altura,e vem já a caminho. É só esperar mais um poucochinho. Não deve tardar. Instalado,vai ser um descanso. Vão ser sonecas,descontraídas como nunca,como se tivesse praticado uma bonita acção. E lá se foi a meia palavra,ou nem isso. É uma pena,mas não havia mais.

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