quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MAIS A FRIO

Vem daí comigo.Não posso continuar mais aqui,nesta espelunca. E tu devias fazer o mesmo. Largamos o nosso dinheirinho, que não é nada pouco,e é sempre a mesma comida no prato. É um roubo.
Tenho aqui uma série de moradas,nalguma hei-de encontrar o que me convém. Bateu ali,bateu acolá,mas em vão. Nenhuma porta lhe agradou. Depois,mais a frio,reconsiderou. Tinha de ter paciência.
De facto,onde é que ele iria arranjar um poiso como aquele? Além de fazerem vista grossa,quando ele entrava, acompanhado, para o quarto,onde é que ele iria encontrar uma gerente como aquela,que tinha com ele intimidades como se fosse da família?

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