Aqueles tinham sido uns tempos para esquecer. Nunca se tinham vivido tempos como esses,pelo menos,nos últimos quase cem anos.
Como seria de esperar,as oposições malharam forte e feio,sem dó nem piedade,nos que estavam a mandar. Chamavam-lhes nomes,sobretudo,que eram uns ineptos,que a culpa de toda aquela desgraça a eles se deviam,e a mais ninguém. Se elas,as oposições, lá estivessem,ao leme,a coisa seria muito diferente,seria mesmo o paraíso,e não aquele inferno,em que,e repetiam até à exaustão,os que estavam a mandar tinham precipitado os pobres países,ainda que fossem ricos.
Mas houve uma oposição,na esteira das oposições do passado,dum passado longo,que levou a palma a todas as outras oposições. Por isso mesmo,pela sua constância,pela sua fidelidade,pela sua coerência,e mais distinções,em casos destes,foi considerada, unanimemente,universalmente,A OPOSIÇÃO DO ANO.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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