quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

OPOSIÇÃO DO ANO

Aqueles tinham sido uns tempos para esquecer. Nunca se tinham vivido tempos como esses,pelo menos,nos últimos quase cem anos.
Como seria de esperar,as oposições malharam forte e feio,sem dó nem piedade,nos que estavam a mandar. Chamavam-lhes nomes,sobretudo,que eram uns ineptos,que a culpa de toda aquela desgraça a eles se deviam,e a mais ninguém. Se elas,as oposições, lá estivessem,ao leme,a coisa seria muito diferente,seria mesmo o paraíso,e não aquele inferno,em que,e repetiam até à exaustão,os que estavam a mandar tinham precipitado os pobres países,ainda que fossem ricos.
Mas houve uma oposição,na esteira das oposições do passado,dum passado longo,que levou a palma a todas as outras oposições. Por isso mesmo,pela sua constância,pela sua fidelidade,pela sua coerência,e mais distinções,em casos destes,foi considerada, unanimemente,universalmente,A OPOSIÇÃO DO ANO.

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