quinta-feira, 3 de junho de 2010

EM VÃO

Estava o moço em casa,no verão,cansado de não fazer nada,quando lhe bateram à porta. Era um amigo,com um táxi ali à espera. Despacha-te que temos de ir para longe. Voltamos ainda hoje.
O amigo fora sempre de entusiasmos repentinos,facilmente alimentados,ainda que metessem grandes despesas. Abalara-o, em tempos ,forte contrariedade,estando,até,internado,mas,
aparentemente,recompusera-se.
A viagem destinava-se a visitar alguém que ele muito estimava. Lá chegaram. Na terra havia festa e esse alguém era um dos promotores. A festa demorou e tiveram de ficar.
No regresso,tudo se complicou. O amigo,afinal,não se recompusera devidamente. A certa atura,de noite,aproveitando uma paragem,desapareceu. Ainda se procurou,mas em vão. Foi encontrado,dois dias depois,quase nu.

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