terça-feira, 1 de junho de 2010

DISCRETOS

Ali iam eles,um tanto enfiados,rua abaixo,ela,com sinais evidentes de ter conhecido homem, certamente,o que caminhava a seu lado. Traziam séquito. Talvez a família mais chegada,talvez alguns amigos. De tão silenciosos,parecia aquilo um funeral. O galo não cantara ainda. Teriam querido ser discretos,passarem despercebidos. O conservador seria boa pessoa,pelo que não se importaria,volta não volta,de se levantar de madrugada. Como mudam os tempos.

Sem comentários: