Afinal,o homem tem sentimentos. Ainda está vivo e sabe tocar harpa. Acabara de vir da taberna,apinhada de gente barulhenta e rude,onde fora mostrar aos amigos,e não só, o novo rebento da sua lavra já bem composta. A cara resplandecente que ele trazia e o olhar enternecido que ele deitava ao filhito,envolvido num xale branco. Era num sábado,já tarde,tempo de ele andar nos seus voos de falcão pleno de viço.
De onde menos se espera,é que,às vezes,irrompem grandes surpresas. Supunha-se que tudo quanto viesse dele fosse baixo e reles. Mas daquela vez, subira a alturas de almas grandes. A delicadeza que ele mostrava a transportar nos braços aquele tesouro. Parecia irradiar dele uma luz pura.
Quanto tempo duraria ela? Seria para ficar? Mas mesmo que isso não acontecesse,que dentro em breve se apagasse,ficara bem demonstrado que ali era possível cultivarem-se flores. Só que se deixara invadir por ervas daninhas e cobrir de entulho. Mas lá conseguira arranjar ainda um canto, em que instalara um jardim. O tempo também ajudara. Estava-se na primavera.
De onde menos se espera,é que,às vezes,irrompem grandes surpresas. Supunha-se que tudo quanto viesse dele fosse baixo e reles. Mas daquela vez, subira a alturas de almas grandes. A delicadeza que ele mostrava a transportar nos braços aquele tesouro. Parecia irradiar dele uma luz pura.
Quanto tempo duraria ela? Seria para ficar? Mas mesmo que isso não acontecesse,que dentro em breve se apagasse,ficara bem demonstrado que ali era possível cultivarem-se flores. Só que se deixara invadir por ervas daninhas e cobrir de entulho. Mas lá conseguira arranjar ainda um canto, em que instalara um jardim. O tempo também ajudara. Estava-se na primavera.
Imagem retirada do Flickr,by Paulo Gama
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