domingo, 13 de abril de 2008

DEU PARA O TORTO

Ele,que é um ignorantão em finanças e demais família,que só aprendeu a fazer contas de diminuir,e,mesmo assim,muito mal,tinha lá um "feeling"de que aquilo não andava nada bem. E a coisa era esta. Como é que uma riqueza se estava a apoiar na valorização crescente do património- casinha ? Sim,como é que se embarcara em tal aventura?
Fizeram-se ,à custa dela,ricas passeatas,viagens de muitos e lindos sonhos,de avião e de cruzeiro,adquiriram-se barquinhos para navegar em mar alto e nos muitos laguinhos,jogou-se forte,enfim,um nunca mais acabar de delícias sem par.
A intenção seria boa. Era necessário produzir,gerar empregos. Muito bem. Mas de boas intenções está o mundo cheio,desde há muito,e é o que se vê
O certo é que a coisa deu para o torto. Porque a realidade é muito triste-as hipotecas passaram para além do valor dos bens.
E agora? Alguém tem de pagar para as coisas irem ao sítio. Vai-se distribuir o mal pelas muitas aldeias. E o resultado aí está,é esse o seu "feeling". As tarifas das coisinhas de comer e de beber,dos homens,das mulheres,das crianças,de todos,dos animaizinhos também, dispararam. E agora? Sabe lá ele. Haverá por aí alguém que saiba?
Ah,já se lhe estava a esquecer. Há para aí uns costas largas,os ditos emergentes . Dizem alguns que os grandes culpados são eles,pois não se satisfazem com pouco. É só comer,comer.

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