Terminada a festa daquele ano começavam logo a pensar na seguinte. Não os que dela se encarregavam,mas os que dela se serviam. Como é que aqueles haviam de ficar,depois de uma tal estafadeira? Derreados,certamente. E assim,precisavam de umas longas e merecidas férias. Os outros,ao contrário,estavam prontos para a que se seguia e desejosos que ela viesse depressa.
Podiam lá deixar de pensar nela. Em boa verdade,a festa era deles. Tratava-se de uma rica oportunidade para mostrarem o que valiam. Lá para onde tinham partido,apenas uma meia dúzia,se tanto,davam conta deles,os que circulavam no local de trabalho e pouco mais. Mas lá na terra de onde tinham abalado para se fazerem à vida era muito diferente. Ora como estão bem parecidos. Ora folgo muito em os ver.
Mas não só isso. Tinham também ocasião de pedirem meças a outros,sobretudo aos da sua geração. Não se encontravam mal adornados,como se fazia constar.
Era,de facto,uma festa de truz. Os seus promotores esmeravam-se para não ficarem mal vistos perante tais visitantes. O que iriam dizer se não achassem as coisas como deviam ser? E eram uns cumprimentos,umas admirações,uns elogios. Ficavam deliciados.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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