O favor,a ajuda,tinha sido grande,podia dizer-se,mesmo,vital. Seria,portanto,de elevadíssimo preço,a pedir um reconhecimento para sempre. Isso significaria,igualmente,uma,também,grande dívida,de um tamanho tal que seria quase impossível resgatar.
Coisa tremenda era,pois,o que estava vivendo quem fora objecto de tudo isso. Ficar sempre em dívida era como ter continuamente sobre ele os olhos do outro,a lembrá-lo,a exigir-lhe não se sabia o quê,talvez sujeição,talvez o pagamento da conta.
Tal situação dir-se-ia insustentável,exigindo uma saída airosa,para se poder viver de cabeça levantada,não como até ali,um inferno. Uma delas,era ir para longe do credor,assim como riscá-lo da vida. A outra,era desvalorizar a benesse,reduzindo-a a nada. Aquilo,nem um pobre aceitaria,uma miséria sem nome. Não se sabia era como tinha sido aceite,só explicável por ter sido apanhado num estado de muita fraqueza.
Enfim,era a vida,a vida de todos os dias,uma vida de luta,uma vida do salve-se quem puder,que a todos toca,sem uma únca excepção,que o eu não pode com o tu,ou o contrário,tanto faz,que vai tudo dar ao mesmo.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário