Eles bem se queixavam,mas era o mesmo que nada. O diabo dos coelhos,que faro eles tinham. Pela frente,levantava-se um muro de respeito,um muro de tapada rica,a impedir-lhes uma linda paisagem de hortaliças,mas eles saberiam,pelos cheiros que lhes chegavam, que ela estava lá.
E assim,vá de ir ao seu encontro,furando por baixo da muralha imponente,que lhes tapava a visão do eldorado. Pobres dos hortelões,ali a trabalhar,dias seguidos,ou nos intervalos,quando esgravatavam por outros lados,e eles ali a banquetearem-se.
Para cobrirem os prejuízos,não era para admirar que os donos das hortas,de vez em quando,não deixassem regressar a casa alguns dos intrusos. Era a vida,e os coelhos deveriam compreeender que andavam a pisar o risco. Aquilo não se fazia. É que nem pediam licença para entrar. Era tudo nosso.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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