domingo, 19 de julho de 2009

RISO DIABÓLICO

Um horror,o que podia ter acontecido. Fora aquele um caso para não mais esquecer. Quem é que iria esquecer uma coisa daquelas,sim,quem? O caso conta-se depressa,mas não tão depressa como a que leva a bala que uma arma dispara.
Andavam os ânimos muito esquentados,pois não era coisa para menos. Estavam a ser meses e meses de nada se fazer de jeito,e a boa vida é má conselheira,toda a gente sabe disso. Pode levar a vícios,pode levar a acções que não lembrariam ao diabo mais diabo. E foi o que se passou naquela manhã do diabo,ou lá de quem era.
Se ele não se tivesse desviado,num acto de mágico,seria homem morto. Uma mão lançara com ganas uma pedra,daquelas com muitas arestas bem afiadas,a um alvo que era uma cabeça,ali a uns escassos dois,três metros.
A frialdade que passou por lá,de arripiar o mais encalorado,uma frialdade de morte.
Pois quem fizera tal lançamento pareceu ter ficado muito triste por não ter acertado,dando-lhe para rir,talvez para compensar,num riso diabólico.
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