Que país aquele. Quem lá vivia nem andava,nem deixava andar. Passavam a vida a dizer mal uns dos outros. Uns eram os bons,e os outros todos,sem excepção,uns refinadíssimos maus,sem cura possível.
Mal um deles,não se sabia bem porquê ou para aquê, deitava a cabeça um bocadinho de fora,assim como que a querer mandar,caíam-lhe logo em cima, sem dó nem piedade,de tal maneira,que nem um farrapinho da alma se lhe aproveitava.
Aquilo era um malhar sem destino. Depois,inventavam coisas,que não lembrariam ao diabo mais diabo,deixando o pobrezinho de rastos,feito um esfrangalho. Era mesmo gente sem coração. Não se sabia mesmo o que é que eles tinham lá a bater-lhes nos peitos.
O que é que ele havia de fazer? Encolher-se,pois claro,muito encolhidinho,senão eram capazes de lhe fazer sabe-se lá mais o quê.
Por aquele andar,estava-se mesmo a ver,até uma criancinha o via,o que iria acontecer. Ia o desgraçadinho do país ficando cada vez mais lá para trás,para os fundos,a ponto de os outros países,sem excepção,lhe não ligar. Era como se não existisse. Mas parece que assim é que todos gostavam,pelo que nem davam conta desse apagamento. Sinas.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
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