Como é bem sabido de todos,mesmo os que andam mais distraídos,quanto mais os que sabem muito bem o que querem,fazendo tudo,mas tudo para o ter,que assim é que se sentem felizes,senão era uma morte,mais valia não os terem posto cá,o que seria uma sorte,para eles mesmo,como é bem sabido dizia-se,para não dizer outra coisa,o que talvez fosse melhor,cada um que cá foi posto,ainda que sem ser convidado ou perguntado,tanto faz,tem atrás de si uma correnteza de gente de todo o tamanho,certamente de mais de um canto,sabe-se lá de que canto,ao sol,à chuva,ao frio,de chão de terra,de chão coberto de alcatifas,enfim,de um canto qualquer.
E sendo assim,querendo saber coisas,daquelas que se quer,porque de outras não vale a pena,ninguém ligava,era melhor estar quietinho,muito quietinho,embora isso não agradasse a muita gente,que o que é preciso é a gente mexer-se,agitar-se,mostrar vitalidade,pois o contrário seria uma traição à vida,que se quer bem vivida,alegre,bem disposta,sem incomodar o vizinho,que precisa muito de dormir,de descansar,pois se farta de trabalhar,pois tem lá em casa muitas bocas a pedir pão.
Afinal,onde é que se ia? Onde é que se havia de ir? Pois claro,na família. Na mãezinha,na avózinha,no primo do tempo de um Dom Primeiro,de um outro primo amigo do Viriato,de boa memória,de mais atrás até,que isto é mesmo muito velho.
Enfim,é bem sabido,mesmo dos poucos sabidos,quanto mais dos muito sabidos.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário