Palavras,muitas palavras,formando biombos,por trás dos quais se escondem,enganam,se enganam,se embrulham. Para quê? Sabe-se lá,sabem lá.
Palavras bonitas,catitas,elegantes. Que jeito eles têm,que jeito. Que alegria os inunda,transborda,
quando as vêem alinhadas,querendo dizer coisas. Que coisas? Nem eles sabem,coitados,nem eles sabem,deu-lhes para ali. Saiu aquilo,como poderia ter saído outra coisa. É que eles não estão sós. Há mais gente,que vai também dizendo coisas. E eles não podem ficar calados perante essas coisas.
Está,afinal,tudo dependente dessas coisas. Afinal,são reacções a acções,que ontem foram umas,hoje são outras,e assim por diante. É a vida,a vida que não há meio de mudar. Uma vida de estímulos,porque há os outros,que não deixam de dizer coisas,e eles têm de ouvir uma resposta,ou se têm. Isto não é só deles,isto não é da Joana. Pois não. Então de quem é? Alguém sabe?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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