sexta-feira, 30 de julho de 2010

UM TUDO NADA

Era um sossego,uma paz,uma serenidade,naquela tarde,naquele lugar. Houvera outros tempos assim,em mais lugares,e em mais tempos também. Tão diferente fora a tarde anterior ali. É que por lá tinha passado uma multidão ruidosa,que um espectáculo de ensurdecer esperava. Não tivesse passado por lá essa multidão,esta tarde,naquele lugar,teria sido uma serenidade,uma paz,um sossego. Um tudo nada tudo isto perturbara,um tudo nada fugidio,tão ao contrário da permanência,ou duma aparência dela,de quase tudo por onde essa multidão ruidosa passara. Tal como em muitos outros tempos,noutros lugares,tal como à beira mar. As ondas vêm e vão,indiferentes,quer estejam lá a vê-las multidões,ou ninguém.

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