O vinho,o seu fiel amigo,não o larga. Ele também corresponde,nunca o rejeitando. Bate-lhe à porta,mal desperta,e não se esquece dele ao deitar.
Alegra-lhe o coração esta teimosa,nunca esmorecida,fidelidade. Ainda há dias o mostrou,abraçando e beijando,efusivamente,em plena rua,uma velhota,que,pelos vistos,não se fez esquiva. E canta,canta muito,ainda que em surdina,para não incomodar.
Aquece-o também. Não teme,pois,os frios.Qualquer buraquito lhe serve para pernoitar. Vai mudando,sabe-se lá porquê. E conserva-o,que anda nisto há muitos anos.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
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