quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A SUA FORTUNA

Mirradinha,baixinha,o cabelo branco de neve. Na mão,trazia duas notas de cinco euros, muito dobradinhas. Queria um bolo rei,dos mais pequenos. Mas eram todos para uma casa de família. Era capaz de não chegar a sua fortuna. Toda ela respirava apreensão, tristeza. A empregada condoeu-se. Quem seria capaz de a não imitar? Colocou um bolo rei na balança,como numa rotina. E a velhota lá foi,muito consolada,levando o seu bolo rei.

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