terça-feira, 4 de agosto de 2009

COMO TANTOS

Uma obra que se podia ver,não havia dúvida. Uma obra monumental,a atentar nas casinhas que por lá havia,casinhas humildes,algumas de chão térreo,uma meia dúzia se tanto. Era no fundo de um valezinho apertado,junto ao grande rio. As casinhas não caberiam de contentes,até se sentiriam palácios.
Pois aquilo foi obra malfadada. Pouco aturou,não se sabe porquê. Coisas que acontecem,assim vêem,assim vão. E para ali ficou,decompondo-se,esboroando-se,sem préstimo,como que esquecida.
Afinal,uma mão cheia de promessas,um começo glorioso,como tantos,para nada,pior ainda,uma ruína,a perpetuar um sonho ,bem depressa desfeito,como tantos.

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