Depois,havia uns que,pela maneira como falavam,como escreviam,ninguém teria motivos para os levar presos,um modo de dizer. Eram exemplares,eram únicos,melhores,só de encomenda.
Outros, eram isto e mais aquilo,uns larápios,uns sem vergonha,não se sabia como ainda não tinham sido engaiolados. Não se encontrava pior. Deviam passar uns largos tempos lá na cadeia,para aprenderem com os tais,os sem par.
E não se cansavam de falar,de dizer,como só eles sabiam,talvez por não darem conta,tão enamorados estavam de si mesmos,que já muito poucos os levavam a sério. Coitados,dera-lhes para ali,não havendo nada a fazer. De resto,era daquilo que viviam,por não saberem fazer outra coisa.
Já fora isso castigo,sabe-se lá de quem,que há coisas muito misteriosas. Se calhar,deles mesmos,vítimas de si mesmos,o que não era para admirar,porque eles tinham artes,eram únicos.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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