Para o que lhe havia de dar. Um casal de cegos aproximava-se,e a voz dele ouvia-se. Uma esmolinha por favor,uma esmolinha por favor.
Primeiro,pensou em mudar de passeio,depois,ao passar por eles,quase nem os olhou. Teria sido para se furtar ao desembolso? Talvez um pouco,ainda que pouco se esvaziasse. Então,do que mais seria?
É que,sem querer,sentiu-se,em parte, culpado de eles ali irem. Não bastava já o serem cegos? Lá se estragara o almoço,que aquela imagem não o largou enquanto comia.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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