domingo, 21 de junho de 2009

LANTERNAS VERMELHAS

E,a dada altura,os sem amparo lá se lançam na vida,desprotegidos,assim como ao Deus dará,ao contrário dos outros,os que têm rectaguarda,seja ela qual for,familiares,padrinhos,amigos. Destes,não vale a pena falar,mas dos outros sim,por terem muito para contar,histórias,às vezes,do arco da velha.
Sabe-se lá o que os espera. Só sabem é que se têm de aguentar sozinhos,só sabem é que têm de contornar escolhos,saltar barreiras,vencer desfiladeiros. Ora,sozinhos,sentem eles que não podem ir longe,que o mais provável é não passarem da cepa torta,da soleira,do primeiro degrau.
Então,vá de arranjar muletas,Deus,manhas suas. É que devem ter ouvido aos já lançados na vida que têm de correr e não se fiarem só na virgem. Pode ser que assim,com Deus,e correndo,que não fiquem irremediavelmente para trás,feitos lanternas vermelhas.

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