Uma força da natureza. Jovem ainda,nem alta,nem baixa,nem gorda,nem magra,assim assim,o suficiente,com uma filhita,de três ou quatro anitos. Uma linha de montagem de palavras,sem avarias,nem descansos. Uma torrente ruidosa,ecoando por vales e montes.
Era um falar sempre bem disposto,um falar de camarada,um falar de filha,um falar de mãe. Era a alma daquela casa,era aquela casa. Todos a procuravam,todos gostavam dela.
O marido,um paz de alma,nem se dava por ele,por ali andava,feito sombra,sombra activa,cuidava da casa,cuidava da filha. E ouvia a mulher,no seu estar,tão contrário ao dele,que saíra calado,mas não mudo. Nem pareciam marido e mulher. Lembrava ela uma mãe generosa que mais filhos quereria ter,chegando para todos quantos viessem.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário