Aquele era um caso muito grave,mas parecia não haver nada a fazer,senão deixar andar,esperando que se não agravasse mais. É que acontecia o que era o costume,e que era o de andarem,ali,altos interesses. E quando tal sucedia estava a coisa resolvida por sua natureza,ou,melhor,estava a coisa sem ter ponta por onde se lhe pegar.
Era,afinal,o que,em tempos ainda mais recuados,se chamava uma questão de família,negócios de família,interesses de família. E enquanto familia houvesse,
era ela que mandava. Poderia invocar-se outras realidades,como uma família mais alargada,onde aquela se incluía,invocar valores,um termo que alguns
prezavam mais do que tudo,enfim,que era um caso humanitário,mas de nada
valia,porque havia os tais interesses,e quando os interesses de alguns estão
passando um mau bocado,está o caso arrumado,não há nada a fazer.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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