A coisa era mesmo complicada. Podia dizer-se,sem exagero,que cada caso era um caso. Era assim,não havia nada a fazer,a não ser ter isso em consideração,
fugindo de respostas acabadas,prontas a servir.
É que o caso prendia-se com uma quantidade enorme de factores.Era quase como a cada cor seu paladar. Era o solo,com as suas vertentes químicas,físicas e biológicas,era a cultura,quando havia muitas,cada uma com a sua diversidade,
era o clima,com a sua variação.
Assim,estava-se mesmo a ver que cada caso era mesmo um caso,não podendo
haver generalizações,apressadas ou não. E quem dissesse o contrário,não saberia o que estava a dizer,ou então quereria enganar-se a si,ou outros,o que era bem pior.
É claro que não se podia ficar parado,havendo para isso o bom senso. E então,era de reunir todos os dados disponíveis,e avançar com uma receita,sob reserva,para que se não julgasse que ali não havia dúvidas.
E quando aparecesse alguém com uma mão cheia de certezas,fazendo uso de dados de experiência alheia,lá de fora,era de se lhe dizer ,sem hesitações, que não viesse para ali enganar as pessoas. É que era isso que constantemente sucedia,para se fazer passar por um grande sábio.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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